22 de outubro de 2019
Na primeira seção, “Conceituação teórica e ferramentas de gestão de riscos e de desastres”, são apresentados trabalhos que abordam a relação entre as ODSs e a gestão de risco de desastres, a integração de estudos técnicos e gestão pública, como a saúde humana e a saúde pública são afetadas pelas inundações, além da saúde mental de crianças que vivem em situações de risco e desastres, e dos profissionais de emergência que trabalham nos resgates e convivem com mortes, como a Justiça tem atuado nos casos de desastres nos últimos 22 anos, como a população pode participar na coleta de informações, finalizando com técnicas de baixo custo para monitoramento geomorfológico e uso de drones na investigação e gestão de desastres naturais.
A segunda parte, “Estudos de caso”, inicia-se apresentando a atuação da Defesa Civil do Estado de São Paulo e sua contribuição para atender aos ODSs. Em seguida, os leitores são convidados a refletir sobre as similaridades e diferenças entre desastres naturais e antrópicos, as inundações do Jardim Pantanal, como o design inteligente e responsável pode criar respostas com potencial para mitigar os efeitos dos desastres, o acidente tecnológico de Brumadinho, as consequências de uma planta nuclear na Floresta Nacional de Ipanema e, por fim, o desastre natural/tecnológico de Fukushima, no Japão.
Este trabalho vem consolidar o CEPED-SP/USP, que, graças à persistência dos diversos grupos de pesquisa da USP, demonstrou que é possível integrar várias áreas de conhecimento para resolver e responder a inúmeras demandas da sociedade e do poder público. Além disso, é importante destacar o papel da CAPES no fomento do projeto PRÓ-ALERTA CEPED/USP, que se propôs a realizar a sinergia entre diversas áreas de conhecimento para mitigar os efeitos de desastres.
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