A FORMAÇÃO DE SUJEITOS ECOLÓGICOS NO INSTITUTO FEDERAL DE SERGIPE NO MUNICÍPIO DE LAGARTO-SE


 

Autor:

FLÁVIO FONTES FRAGA

 

Orientador:

NÚBIA DIAS DOS SANTOS

 

Coorientador:

JANAÍNA CARDOSO DE MELO

 

Palavras Chaves:

Ciências Ambientais

Interdisciplinaridade

Metodologia ativa

Relação socioambiental

 

Linha de Pesquisa:

Ambiente e Sociedade

 

Projeto Estruturante:

Não informada

 

Instituição:

PROFCIAMB UFS

 

Ano: 2021

Resumo:

 

Ao longo dos anos, o aprofundamento da ciência e a tecnologia vem causando profundas mudanças na relação socioambiental. Na conjuntura atual não resta dúvida de que a educação ambiental crítica é uma das maneiras mais eficientes para a formação de sujeitos ecológicos. O trabalho foi desenvolvido no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe na cidade de Lagarto, interior do estado de Sergipe. O estudo foi pautado na perspectiva do método pesquisa-ação; com natureza qualitativa; e, fundamentado nos procedimentos da metodologia ativa, aprendizagem baseada em projetos. A principal motivação para concretizar esse estudo está em compreender os motivos que levam a sociedade a agir em relação à natureza na contemporaneidade. Utilizando-se dos ideários ecológicos acreditamos que seja a melhor maneira de incentivar a formação de cidadãos críticos-reflexivos-participativos a partir das experiências de seu próprio cotidiano. Nessa perspectiva, objetivou contribuir para a formação de sujeitos críticos-reflexivos de sua prática na relação sociedade natureza, bem como, discutir como se dá essa relação na atual conjuntura, a partir da interdisciplinaridade no ensino das ciências ambientais; analisar a compreensão de natureza dos sujeitos envolvidos no projeto, no contexto de uma Educação Ambiental crítica, emancipatória e transformadora; construir um produto educacional e inserir em um e-book. A fim de que ocorresse o desenvolvimento da interdisciplinaridade no decorrer das ações pedagógicas para a formação de sujeitos ecológicos, foi necessário criar estratégias envolvendo as questões cotidianas vivenciadas pelos estudantes no processo de ensino e de aprendizagem, fato esse que proporcionou a autonomia no decorrer do fazer pedagógico. Inserida neste contexto, o espaço escolar passa a ser um importante espaço de diálogo de saberes e transformação social coletiva, quando permite a inserção das experiências de vida de seus sujeitos na sala de aula, (re)afirmando identidades e (res)significando saberes e possibilitando a construção de debates no contexto das ciências ambientais. Os objetivos propostos foram alcançados no processo de formação de sujeitos ecológicos, porém, o comprometimento de todos os envolvidos foi determinante e possibilitou a construção de saberes considerou a autonomia dos educandos, (re)significou valores éticos ambientais, atitudes e comportamentos ecológicos.

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