A MOTRICIDADE HUMANA E EDUCAÇÃO DA EMANCIPAÇÃO DA VIDA NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR


Autor:

REARD MICHEL DOS SANTOS

 

 

Orientador:

ERNESTO JACOB KEIM

 

 

Coorientador:

SORAYA CORRÊA DOMINGUES

 

 

Palavras Chaves:

Educação Física

Motricidade Humana

Educação Ambiental

Educação da Emancipação da Vida

 

Linha de Pesquisa:

Não Informado

 

Projeto Estruturante:

Não Informado

 

Instituição:

PROFCIAMB UFPR

 

Ano: 2019

Resumo:

 

Esse processo investigativo de cunho teórico tem como foco verificar de que maneira os pressupostos da Ciência da Motricidade Humana (CMH), contribuiu para compreender o que vem a ser Emancipação da Vida na dinâmica escolar. Esse trabalho tem a proposta de debater a liberdade, a criatividade e a autonomia como processos dinâmicos e não como conceitos estáticos. Com essa matriz essa pesquisa pretende fundamentar uma proposta de Educação Física Escolar (EFE), considerando as dimensões da afetividade, do pertencimento ambiental e da experiência estética. Neste sentido, a investigação abraça a Educação da Emancipação da Vida (Educação Ambiental) de forma que a pessoa esteja engajada com responsabilidade na sociedade, frente à complexidade que constitui a vida planetária. A pesquisa evidencia o axioma da transcendência, de ser mais, para compreender e valorizar o movimento humano como fonte inesgotável de aprendizado, de manutenção da saúde e da possibilidade de desencadear ações e posturas de liberdade, de libertação e de emancipação diante da interação com o mundo. O estudo utilizou o referencial da Carta de Belgrado no propósito de aproximar a Ciência da Motricidade Humana com a Educação da Emancipação da Vida, a qual se refere ao que é conhecido como Educação Ambiental. Esse documento internacional aponta para a postura humana alicerçada em uma ética global, individual, coletiva e planetária. A investigação se caracteriza também como uma pesquisa teórico-exploratória, com abordagem referenciada na fenomenologia de Johann W. von Goethe, com a qual o processo se orienta, de forma que o pesquisador se modifique, culminando no que ficou convencionado como metamorfose. Essa mudança no pesquisador, ocorre na medida em que a investigação se desenvolve, valorizando três aspectos, ou seja, a intensificação, a sensibilização do pesquisador, e o ritmo inerente ao processo investigativo. Com base nessa argumentação, a pesquisa aponta para uma interação com a proposta governamental nomeada Base Nacional Comum Curricular (BNCC), da qual serão investigadas as dez competências específicas da Educação Física como diálogo com os referenciais teóricos da CMH e da Educação da Emancipação da Vida, culminando com a apresentação de um conjunto de aspectos indicativos que poderão orientar a organização e planejamento de atividades escolares em Educação Física como agente de Emancipação da Vida. 

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