A TEORIA DA AÇÃO COMUNICATIVA COMO INSTRUMENTO METODOLÓGICO PARA COMPREENDER A EDUCAÇÃO AMBIENTAL


 

 

Autor:

RAYANE RABELO FERRAZ VIANA

 

 

 

Orientador:

SAULO HENRIQUE SOUZA SILVA

 

 

 

Palavras Chaves:

Educação Ambiental Crítica

Teoria da Ação Comunicativa

Habermas

Paulo Freire

Simão Dias

 

 

Linha de Pesquisa:

Ambiente e Sociedade

 

 

Projeto Estruturante:

Não informado

 

Instituição:

PROFCIAMB UFS

 

Ano: 2020

Resumo:

 

Esta dissertação teve por objetivo analisar os dilemas e desafios da Educação Ambiental Crítica, na perspectiva da Ação Comunicativa, como uma possibilidade para a emancipação do sujeito social. O lócus da pesquisa foi a Escola Municipal Maria Helena Nunes da Silva situada no Conjunto habitacional José Neves da Costa, município de Simão Dias – SE. Trata-se de um contexto detentor de inúmeras problemáticas socioambientais, dentre as quais está a contaminação do rio Caiçá que passa nas proximidades da escola em decorrência do descarte de dejetos pela própria comunidade, assim como a negligência pelo poder público quanto à criação de políticas públicas para a mitigação desse problema. O procedimento metodológico utilizado na pesquisa foi a Teoria da Ação Comunicativa de Habermas, assim como se buscou respaldo teórico em Paulo Freire acerca da dialogicidade. Foram aplicados questionários e entrevistas aos educadores da unidade escolar e, posteriormente, realizou-se um percurso formativo, analisando os resultados de forma qualitativa a partir da análise pragmática dos atos de fala ilocucionários. Diante das análises, afirmamos a força esclarecedora que caracteriza os atos de fala a partir das interações linguísticas, compreendendo seu significado verbal a partir das intenções do falante, o que possibilita o entendimento do tipo de ação realizada. Portanto, o percurso formativo permitiu uma partilha intersubjetiva da linguagem dentro de um contexto específico que é o mundo da vida para a compreensão de questões políticas e pedagógicas inerentes à rotina de educadores ambientais. A síntese dessas construções favoreceu a criação de produtos educacionais, a saber: um Grupo de Estudos em Educação Ambiental Crítica (GEAC), uma carta manifesto e a elaboração de um Projeto Interdisciplinar em Educação Ambiental, passível de ser aplicado na escola e replicável em outras realidades.

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