ANIELE CALIS ALMEIDA

Orientador:

SUSICLEY JATI

Palavras Chaves:

Educação Ambiental

Práticas socioambientais

Sequência Didática

Linha de Pesquisa:

Ambiente e Sociedade

Projeto Estruturante:

Não Informado

Instituição:

PROFCIAMB UEM

Ano: 2019

Resumo:

A interferência humana desmedida sobre a natureza culminou nas condições que atualmente vivenciamos, como a poluição das águas e do ar, desmatamentos, extinção de espécies, contaminação do solo, bem como de alimentos. Repensar práticas de cunho socioambiental, que viabilizem uma mudança comportamental, voltadas para o pensamento ecologicamente sustentável é imprescindível. Atualmente a importância em reconhecer e fomentar iniciativas que caminhem no sentido de minimizar os efeitos da geração crescente dos resíduos se mostra essencial para garantir a sobrevivência com qualidade para as gerações futuras. Essa dissertação de mestrado, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação Mestrado Profissional em Rede Nacional para o Ensino das Ciências Ambientais, da Universidade Estadual de Maringá (UEM), decorre da linha de Pesquisa de Formação, Ambiente e Sociedade. Tem como objetivo compreender como a Alfabetização visual pode ser uma possibilidade de auto(trans)formação e despertar um olhar reflexivo sobre a Educação Ambiental. Trata-se de uma proposta pedagógica relacionada à produção e ao gerenciamento dos resíduos sólidos no município de Goioerê – PR. A contextualização desse trabalho foi realizada em uma escola da rede Estadual de Ensino, junto aos alunos do 6º ano do Ensino Fundamental II. Esta pesquisa é colaborativa, qualitativa, de cunho interpretativo, sendo os instrumentos utilizados para a coleta de dados os registros escritos e as imagens inventivas, ou seja, as representações dos participantes. Com a análise dos dados, foi possível verificar que as imagens usadas nas práticas pedagógicas até então representavam somente ilustrações e não uma unidade de sentido, não sendo reconhecidas como um importante recurso pedagógico na construção do ensino aprendizagem. Porém, averiguou-se que por meio das intervenções investigativas-formativas, houve sensibilização quanto ao uso da imagem como forma de linguagem capaz de promover a alfabetização visual e consequentemente ambiental quando utilizadas como recurso pedagógico, pois possuem significados em si, propiciando uma nova perspectiva socioambiental.