COISAS FRÁGEIS: SENSIBILIDADE E PRÁTICAS DE ARTE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ADOLESCER


Autor:

DAIANA MARIA HOLZ DE SOUZA

 

 

 

Orientador:

ANA ELISA DE CASTRO FREITAS

 

 

 

Palavras Chaves:

Práticas Educativas

Poéticas Visuais

Arte Educação Ambiental

 

 

Linha de Pesquisa:

Não Informado

 

Projeto Estruturante:

Não Informado

 

Instituição:

PROFCIAMB UFPR

 

Ano: 2020

Resumo:

 

Esta dissertação resulta da reflexão sobre registros de práticas de uma Arte Educadora Ambiental, vivenciadas no período compreendido entre os anos de 2018 a 2020 no contexto da educação básica. Diários de classe, cadernos de artista, notas de experiências, materiais produzidos por educandos e educandas são revisitados em diálogo com aportes metodológicos que derivam dos campos de conhecimento da Arte, da Educação e das Ciências Ambientais. A arte é compreendida como manifestação de existência humana e um constante aprender a re-aprender através da sensibilidade e do sensível. A Educação Ambiental, aqui entendida como aquela que se dá na vida, a partir de nossos modos de viver, de nossas escolhas éticas sobre a forma como entendemos e nos relacionamos com o mundo. Neste emaranhado de teias que se interconectam, inserida no campo de estudo que articula Ambiente e Sociedade, me somo às educadoras e educadores motivados pela possibilidade de uma arte educação ambiental. A investigação recai sobre os processos de criação vivenciados com adolescentes de escola pública sobre a temática “Coisas Frágeis”, durante as aulas semanais de arte, pautada na abordagem qualitativa entretecida com metodologia experimental e exploratória. Deste processo resultam poéticas visuais no gênero de fotopoemas, organizados em livro digital. Entendidos como evocações do despertar poético e do sentido estético, os fotopoemas revelam os deslocamentos dos sujeitos envolvidos no processo arte educativo em sua relação com o mundo e seus ambientes de existência, expressando um engajamento ativo na produção subjetiva da arte. As interconexões entre o todo e as partes neste emaranhado de experiências compartilhadas, convidam à investigação, análise e ressignificação das práticas docentes, as quais participam nesta malha de movimento vivo e potente de pesquisa em arte educação ambiental, buscando uma contribuição sensível, crítica e reflexiva sobre as relações que entretecem sujeitos e materiais em seus ambientes de vida.

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