CURTA-METRAGEM: O PARADIDATISMO TEATRAL NO ENSINO DAS CIÊNCIAS AMBIENTAIS


 

Autor:

SUSANA CARVALHO DE SOUZA

 

Orientador:

OTACÍLIO ANTUNES SANTANA

 

 

Palavras Chaves:

Arte-educação

Mídia

Rio Capibaribe

 

Linha de Pesquisa:

Não informada

 

Projeto Estruturante:

Não informada

 

Instituição:

PROFCIAMB UFPE

 

Ano: 2019

Resumo:

 

A necessidade de conservar o meio ambiente impulsiona a busca por alternativas sustentáveis de subsistência, direcionando assim, as práticas educativas ao despertar da sensibilização as causas ambientais. Cientes disso, e sendo o foco da pesquisa de atuação, o resgate e conservação do rio Capibaribe, desenvolvida na Escola Municipal de Artes João Pernambuco – Recife-PE (EMAJPE), através de métodos qualitativos, utilizando os conhecimentos do teatro, cinema, literatura e das ciências ambientais na construção de um curta-metragem. Esse, como, articulador na consecução de reflexos sanitários ambientais demandados no local, eleito por ser um objeto educacional com linguagem acessível e de fácil veiculação, possibilitando a difusão na e para além da escola. A produção de forma conjunta com parceiros e educandos, para a elaboração do roteiro, figurino, cenário, gravação e edição dos vídeos, buscou à construção de um objeto educacional por múltiplas perspectivas, viabilizando assim que a afetividade proporcionada pelo intercâmbio social, defendida por Lev Vygotsky, fosse um fator impulsionador no desenvolvimento de um objeto educacional diferenciado. A pesquisa teve como etapa prévia o levantamento das memórias afetivas dos alunos e colaboradores por meio de rodas de diálogo, traçando assim relação dos mesmo com o rio Capibaribe, que passa atrás da instituição de ensino, estreitando a relação da comunidade com o esse cenário. Logo em seguida foram feitas as filmagens em ambientes diversos do rio, visando a captura da realidade por diferentes perspectivas, inclusive a poética. Após apresentação do material coletado, foi discutido o conteúdo com os alunos da EMAJPE, que desenvolveram uma performance embasada na poesia de João Cabral (Cão sem plumas), no teatro do oprimido, proposto por Augusto Boal, e embasada
também na pedagogia crítica, proposta por Paulo Freire. Compondo as últimas filmagens, que após edições, configurou-se em um instrumento educativo que desperta através da reflexão crítica e sensibilização artística a reciclagem de práticas nocivas ao meio ambiente. O objeto educacional foi validado por uma turma de professores e profissionais da educação básica pública e privada, momento de coleta de suas percepções e sugestões em relação a ferramenta educacional como meio (ensino) e como finalidade
(conscientização e práxis ambiental) e em seguida houve a divulgação aos alunos e comunidade vizinha da escola parceira, para verificar a receptividade e resposta ao recurso didático. Fechando assim um ciclo de parcerias na construção e validação de um instrumento promissor ao ensino das ciências ambientais, auxiliando na formação de atores críticos e não mais figurantes sociais.

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