EDUCAÇÃO AMBIENTAL COM ALUNOS DO SEXTO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL: O DESENVOLVIMENTO DE UMA HORTA


Autor:

TÂNIA FARIA HENRIQUE

 

 

Orientador:

MARLI SCHMITT ZANELLA

 

 

Palavras Chaves:

Sustentabilidade

Aprendizagem

Gêneros discursivos/textuais

Meio Ambiente

 

Linha de Pesquisa:

Não Informada

 

Projeto Estruturante:

Não Informado

 

Instituição:

PROFCIAMB UEM

 

Ano: 2020

Resumo:

 

Esta pesquisa teve como objeto de estudo uma abordagem sobre a Educação Ambiental articulada à disciplina de Língua Portuguesa, como forma de ressignificar as aulas dessa temática; objetivou investigar e identificar algumas perspectivas sobre o trabalho de EA por meio dos gêneros textuais, a partir do planejamento e elaboração de uma horta no espaço escolar. Os sujeitos da pesquisa constituíram-se de um grupo de estudantes do sexto ano do Ensino Fundamental do Colégio Polivalente de Goioerê – Paraná. Ressaltamos que esta investigação apresentou característica da pesquisa participante, que pôde envolver uma abordagem interpretativa do cenário natural, na qual os pesquisadores estudaram os fenômenos como objeto da pesquisa. Desse modo, nosso estudo foi pautado em torno da sustentabilidade, especialmente à preservação do meio ambiente, em que se fez necessário integrar temáticas relativas à Educação Ambiental aos componentes curriculares de Língua Portuguesa, como os gêneros textuais, propondo um caráter social às práticas de leitura e escrita, uma vez que estavam ressignificadas pelas vivências socioambientais experienciadas pelos educandos, proporcionando modificações das práticas escolares desse componente curricular. Esse percurso investigativo envolveu atividades de campo (horta escolar) e no interior do espaço escolar (sala de aula), as quais foram implementadas por meio de uma sequência didática, dividida em oito módulos que nortearam o desenvolvimento do projeto de forma teórico-prática. A pesquisa proporcionou ampliação dos conhecimentos dos sujeitos quanto aos conceitos sobre Educação Ambiental e promoveu articulação do conhecimento teórico-prático, além de ampliar seu comprometimento quanto à sensibilização necessária acerca da preservação do meio ambiente. Além disso, as práticas discursivas da leitura e da escrita aplicadas demonstraram o amadurecimento da criticidade, desencadeando ações reflexivas e críticas da relação entre o homem e a natureza, evidenciando em suas produções textuais, tanto de linguagem verbal como não verbal, o posicionamento de cada sujeito diante do novo conhecimento internalizado, pois a linguagem é instrumento fundamental de interação social, de construção de discursos que se constroem pelas necessidades de cada campo de atividade humana.

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