O EXTRATO DE AÇAÍ COMO INDICADOR ÁCIDO-BASE: UM MANUAL DIDÁTICO PARA EXPERIMENTOS COM ÁGUA DE CHUVA NO ENSINO DA QUÍMICA


Autor:

ADRIANA COSTA MACEDO

 

 

Orientador:

SIMONE DE FÁTIMA PINHEIRO PEREIRA

 

 

 

Palavras Chaves:

Química

Extratos

Chuva ácida

Antocianinas

Manual didático

 

 

Linha de Pesquisa:

Ambiente e Sociedade

 

Projeto Estruturante:

Não Informado

 

 

Instituição:

PROFCIAMB UFPA

 

Ano: 2019

Resumo:

 

Extratos naturais podem ser obtidos a partir de diversas fontes como, por exemplo, do repolho roxo, da beterraba, da uva e do açaí. E servem como indicadores ácido-base por conterem uma substância chamada antocianina e podem ser usadas em aulas de Química. Uma forma de usá-los é na análise de água de chuva, para se verificar a presença de acidez e consequentemente a formação de chuva ácida, fenômeno que pode ser intensificado com a presença de indústrias e/ou presença de grande fluxo de automóveis. Para trabalhar essas questões, um manual didático abordando esses temas, foi construído. Ele é composto por: um breve resumo sobre o ensino ácido e base; indicadores naturais; atividade urbana industrial; o uso do tema chuva ácida em aulas de Química e; o pólo industrial de Barcarena. Possui ainda uma sequência didática com um roteiro de aulas teóricas e práticas. Para as aulas práticas é apresentado um kit experimental com um destaque para a mudança de coloração de corantes naturais, ricos em antocianinas, que podem ser usados como indicadores de pH. Contextualizando-se a região amazônica, usou-se o extrato alcoólico de açaí para montagem deste kit que foi aplicado na determinação de acidez de água de chuva e de materiais de uso doméstico. A acidez determinada nas amostras de água de chuva pode estar relacionada com a intensa atividade industrial na região de Barcarena. O manual foi aplicado em uma turma de 1º ano com quarenta alunos da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Acy de Jesus Barros Pereira, onde estes responderam questões antes e depois da aplicação das aulas teóricas e experimentais e o resultado mostrou que houve uma melhora do entendimento e absorção dos conceitos ali apresentados. Esta metodologia foi apresentada para cinco professores de Química da rede estadual de educação, lotados em escolas de Barcarena. De maneira unânime os docentes avaliaram de maneira satisfatória a metodologia proposta afirmando que irão usar em suas aulas de química. A utilização do manual didático evidenciou a importância de se aplicar métodos experimentais para propiciar ao aluno um ensino-aprendizagem mais efetivo.

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