PERCEPÇÃO AMBIENTAL NO ENSINO MÉDIO MUDANDO PERSPECTIVAS ATRAVÉS DE AVALIAÇÃO RÁPIDA DE RIOS E RIACHOS CHAPADA DIAMANTINA – BA


 

Autor:

JOSÉ AUGUSTO DE OLIVEIRA SANTOS

 

 

 

Orientador:

MARJORIE CSEKO NOLASCO

 

Coorientador:

WILLIAM MOURA AGUIAR

 

 

 

Palavras Chaves:

Sequência Didática

Avaliação Ambiental Participativa (Protocolo de Avaliação Rápida)

Gestão de Recursos Hídricos

 

 

Linha de Pesquisa:

Ambiente e Sociedade

 

Projeto Estruturante:

Não informado

 

 

Instituição:

PROFCIAMB UEFS

 

Ano: 2019

Resumo:

 

A Educação Ambiental Crítica é um processo que envolve diversas ferramentas e estratégias, sendo os objetivos pretendidos alcançados de forma mais eficiente quando os estudantes são agentes ativos, participando de forma construtiva das etapas que envolvem o objeto de estudo. Partindo desta premissa foi desenvolvido um trabalho de pesquisa em duas escolas uma pública e outra particular no município de Iraquara-Bahia com a participação de quatro professores, do ensino médio, das disciplinas de Biologia, Quimica , Geografia e física, e sessenta e cinco estudantes do ensino médio. O Objetivo foi trabalhar a Percepção dos estudantes sobre as condiçõs ambientais no rio da Volta do Américo, conhecido como o “ rio morto” no município de Lençóis-Ba. Os professores de forma interdisciplinar elaboraram uma Sequência Didática em torno da construção de equipamentos, aulas de campo e aplicação de um Protocolo de Avaliação Rápida (PAR), como ferramenta auxiliar na indicação da qualidade ambiental de bacias e microbacias hidrográficas (rios e riachos). Com vinte e oito ( 28 ) parâmetros. Realizando as etapas da sequência, os estudantes aprendem sobre diversos conteúdos de Biologia e de Química, construindo equipamentos simples para determinação dos parâmetros estudados. Estes instrumentos, possibilitaram aulas práticas de química em sala e às margens do rio, facilitando a obtenção de dados limnolólógicos, como acidez, Temperatura, condutividade elétrica, turbidez e organismos aquáticos, que foram lançados na tabela do PAR. Outro momento da sequência foi tratar de aspectos da Legislação Ambiental (lei das águas) e também questões que envolvem impacto nos ambientes, como deposição de lixo hospitalar, resíduos sólidos, desmatamento, extração de recursos. Nas aulas de formação, confrontando imagens, exibição de vídeos e outros protocolos, os estudantes adquirem senso crítico, aprendendo a observar o entorno e avaliar. Percebe-se que o dia de Campo exerce um facínio à parte, pois proporciona uma mudança de rotina, o contato real com o objeto de estudo aliado ao aspecto lúdico e tráz uma visão diferenciada do ambiente. Os estudantes sentem-se valorizados e atuantes como “Agentes Ambientais” adquirindo, principalmente ,sentimento de pertencimento. Comparando questionários pré e pós trabalho, analisados em gráficos, percebe-se que houve significativas mudanças de percepção sobre questões ambientais, o contato com a comunidade também produziu frutos pois ao final do trabalho, solicitaram apoio dos estudantes na construção de um viveiro de mudas de essências nativas, para a revitalização de ambas as margens do rio.

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