PERTENCIMENTO PLANETÁRIO E EMANCIPAÇÃO DA VIDA NAS CIÊNCIAS AMBIENTAIS


Autor:

MARILDA FERREIRA DE ALMEIDA CALDAS

 

 

 

Orientador:

ERNESTO JACOB KEIM   

 

Coorientador:

HELENA MIDORI KASHIWAGI

 

 

 

Palavras Chaves:

Pertencimento

Reconhecimento

Emancipação da vida

Ensino de Ciências Ambientais

 

 

Linha de Pesquisa:

Não Informado

 

Projeto Estruturante:

Não Informado

 

Instituição:

PROFCIAMB UFPR

 

Ano: 2019

Resumo:

 

Este texto se refere à dissertação que é parte do processo conclusivo, das atividades regimentais para a obtenção do título de Mestre em Ensino das Ciências Ambientais, do Programa de Pós-Graduação em Rede Nacional para o Ensino das Ciências Ambientais (PROFCIAMB), desenvolvido junto à Universidade Federal do Paraná, Setor Litoral. Ele aponta o desenvolvimento de uma pesquisa, que trata da perspectiva da Emancipação da Vida, por meio da consciência de pertencimento planetário dos humanos, ao considerar que sua existência se caracteriza, como uma relação simbiótica, por vezes imperceptível, no que se refere aos conteúdos próprios das ciências ambientais. Neste trabalho a expressão Emancipação da Vida substitui a expressão Educação Ambiental. O pertencimento planetário se direciona para o reconhecimento das relações complexas entre o sujeito e o meio no qual interage como ser vivente. Essa investigação se propõe a desenvolver material que possibilite processo investigativo, de como docentes de ensino fundamental e médio, incorporam em suas ações docentes, os conhecimentos inerentes às questões ambientais, e compreendem como incorporar a posição de cada pessoa se reconhecer, como integrante da complexidade planetária. A compreensão dessa condição de reconhecimento se ampara na perspectiva de como a Emancipação da Vida, se apresenta como tema das ciências ambientais, nos diversos componentes curriculares vigentes no sistema escolar brasileiro. A pesquisa se ampara nas premissas: reconhecimento e pertencimento planetário, e Emancipação da Vida. A metodologia adotada se pautou na abordagem de ciência, própria da Fenomenologia Goethiana, a qual prioriza mudanças (metamorfoses) no pesquisador, tendo os resultados objetivos e concretos, um lugar decorrente, e não prioritário como nas abordagens empírico-analítico da ciência. Nessa abordagem, fazer ciência se dá principalmente como postura e não como metodologia. Como resultado a pesquisa desenvolveu um roteiro investigativo, em formato de cartilha que poderá ser utilizado como diagnóstico docente, no sentido de verificar em que medida reconhecimento e pertencimento planetário, e Emancipação da Vida estão presentes em sua ação docente.

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