PRÁTICAS PEDAGÓGICAS EM ESCOLAS PÚBLICAS SOBRE PROBLEMÁTICAS AMBIENTAIS PROMOVENDO A EVOLUÇÃO NO ENSINO DAS CIÊNCIAS AMBIENTAIS. ESTUDO DE CASO: COLÉGIO ESTADUAL GUATUPÊ


Autor:

GELSON LUIZ ROESLER

 

Orientador:

LUIZ FERNANDO DE CARLI LAUTERT

 

Palavras Chaves:

Água

Educação Básica

Práticas Pedagógicas

Meio Ambiente

Mananciais

Preservação

 

Linha de Pesquisa:

Recursos Naturais e Tecnologia

 

Projeto Estruturante:

Não Informado

 

Instituição:

PROFCIAMB UFPR

 

Ano: 2018

Resumo:

 

O presente trabalho foi idealizado a partir da necessidade de adotar, em escolas de Educação Básica, públicas e ou particulares, medidas interdisciplinares em observância ao tema “Água”, uma vez que nosso espaço vivido é compartilhado por todos e a água é um recurso natural essencial à sobrevivência de todas as formas de vida existentes no planeta. Para a elaboração da dissertação, foram selecionados educandos dos anos finais do ensino fundamental II, de uma escola pública situada no município de São José dos Pinhais, na qual está sendo desenvolvido um projeto relativo à conscientização dos educandos e de toda a comunidade sobre a importância de conhecer e valorizar as áreas de mananciais, uma vez que o objeto de estudo é o rio Pequeno, pertencente à bacia hidrográfica do Altíssimo Iguaçu e em sua área de abrangência está localizada a escola, em um entorno densamente povoado e altamente industrializado. O projeto consiste em algumas etapas. Inicialmente, foi realizada pesquisa bibliográfica na qual se ressaltou a localização e a ocupação inicial da área. Na sequência, avançou-se na pesquisa e traçou-se um histórico da ocupação recente, notadamente a partir dos anos 1990, quando a região que antes era para ser designada como área exclusivamente de manancial acabou sendo cedida a grandes grupos empresariais multinacionais para a instalação de um parque automotivo em suas subsidiárias, comprometendo exageradamente a qualidade da água do manancial, uma vez que no bojo de toda esta onda industrial a área tornou-se altamente antropizada, tendo em vista o elevado êxodo rural que aviltou o país a partir das décadas de 1970/1980. Na escola, o trabalho foi desenvolvido em etapas: a primeira consistiu em um estudo mais aprofundado sobre os principais conceitos do tema “bacia hidrográfica”; na segunda etapa, realizou-se visita a uma estação de tratamento de água e ou esgoto da cidade; na terceira, foi feito o desenvolvimento de trabalhos junto aos estudantes na confecção de cartazes sobre o tema “o rio que tínhamos, o rio que temos e o rio que teremos ou queremos”; na quarta etapa, os educandos elaboraram poesias sobre o tema água; na quinta etapa, foi realizada a análise de água na escola, utilizando-se equipamentos básicos para a determinação de parâmetros simples, como pH, DBO, fósforo, dentre outros; na sexta etapa, foi realizada uma roda de conversa na escola para apresentação dos resultados à Comunidade Escolar; na sétima etapa, foi criado, pelos alunos, em um aplicativo para celular, um jogo sobre as principais características da sub-bacia hidrográfica do rio Pequeno. Finalmente, foram apresentados os resultados para a comunidade, autoridades municipais e estaduais sobre a situação das áreas de mananciais do entorno, bem como sugestões de melhorias e investimentos públicos nessa área. Como produto desse trabalho, é apresentado um Protocolo de Aplicação dos procedimentos para o uso da pesquisa e sua continuidade.

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