Autor: MARCIO BATISTA ALMEIDA OLIVEIRA
Orientador: GILBERTO MARCOS DE MENDONÇA SANTOS
Palavras Chaves: Paisagismo Afetividade Educação Ambiental Pertencimento
Linha de Pesquisa: Ambiente e Sociedade
Projeto Estruturante: Não informado
Instituição: PROFCIAMB UEFS
Ano: 2021 |
Resumo:
Todo espaço pode e deve ser usado para educação ambiental de si e de outrem; a criação de espaços sejam eles físicos como uma praça ou difusos como um projeto de requalificação ambiental favorece que a comunidade envolvida se entenda como pertencente de um grupo, criando um espaço privilegiado para desenvolvimento de ações de Educação Ambiental. Este trabalho possibilita estabelecer algumas reflexões sobre as práticas educacionais e cria uma discussão necessária sobre a interdisciplinaridade da educação ambiental, importantíssima, sobretudo na realidade atual, cujo contexto é marcado pela crescente degradação do meio ambiente. Dessa forma, o presente estudo tem por objetivo analisar o processo de requalificação ambiental e paisagística e seu potencial como espaço privilegiado para ações de Educação Ambiental. O trabalho é baseado no respeito à comunidade envolvida e ao seu necessário protagonismo nas ações realizadas. A escola escolhida faz parte da realidade de vida do autor, e o trabalho com a instituição escolar que já completou cinco anos possibilitou a compreensão da realidade local e criação de laços que motivaram este projeto. Inicialmente houve conversas com a direção, professores e alunos sobre a possibilidade de requalificação ambiental (paisagismo) da escola e da realização de atividades de Educação Ambiental paralelas ao processo. Após rodadas de discussão na quais alunos e professores sugeriram várias ações, deu-se início simultaneamente a requalificação e o levantamento de informações sobre os efeitos deste processo na comunidade escolar. Os dados coletados até o momento demonstram que alguns aspectos desse processo podem contribuir significativamente para uma educação ambiental crítica, uma vez que favorece o sentimento de pertencimento dos participantes e desenvolve emancipação dos envolvidos nas tomadas de decisões. De modo geral, observou-se que professores e alunos têm desejo por mudanças na metodologia do ensino tradicional e que aulas meramente expositivas são preteridas em relação a aulas contextualizadas e discutidas, sobretudo, aquelas com atividades de campo. Também foi importante a percepção da comunidade de que pode ser o sujeito das transformações locais de seu ambiente, fortalecendo assim o sentimento de afetividade e pertencimento, valores importantes para a formação de um sujeito crítico e participativo. |
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